Margarita Tintó i Sala (1930-2017)

Margarita Tintó i Sala nasceu em Parets del Vallès em 1930.

Formou-se em Filosofia e Letras e foi uma medievalista que dedicou a maior parte de sua vida profissional ao campo dos museus, sendo curadora do Museu de Barcelona e diretora do Museu Mossèn Cinto Verdaguer em Vil·la Joana (MUHBA).

Mas entre 1954 e, pelo menos, 1959, trabalhara intensamente na ACA, onde chegara aos vinte e quatro anos como licenciada para fazer as suas próprias investigações, e onde, segundo certidão emitida pelo Secretário do arquivo em julho de 1959, realizou transcrições de documentos para terceiros. Entre 1954 e 1957 também produziu vários catálogos encomendados pelo próprio centro. Entendemos que para satisfação dos responsáveis, pois entre julho e novembro de 1957 foi eleita para substituir uma funcionária interina do Corpo Auxiliar de Arquivos, Bibliotecas e Museus, Josefa Orús Crespo, juntamente com a também interina Carmen Romay del Corral, até a chegada da turma de assistentes que incluía Mercedes Palau Baquero, Josefina Font Bayell, María Teresa Llopis Pallarés e María de la Paz Fernández Alonso. Em julho do mesmo ano, María Dolores Mateu Ibars ingressou na ACA como assistente e Rosalía Oliver Meroño saiu por transferência. Durante o ano de 1958 foi também bolseira do CSIC no arquivo, realizando investigação histórico-literária. E, em abril de 1959, foi nomeada oficial interina do Corpo Facultativo de Arquivistas, Bibliotecários e Arqueólogos, para trabalhar também na ACA.

Entre 1955 e 1956, consultou registos régios e cartas reais de Fernando I, para a realização da sua tese. A partir de 1957, a consulta de registros se diversifica para outros reinados, como os de Juan II e Fernando II. As consultas não são interrompidas até meados de 1962.Salto de línea No verão de 1966 participou do Curso Internacional de Verão do Centre d'Études Supérieures de Civilization Médiévale da Universidade de Poitiers-CNRS.

Candidatou-se à oposição para ser curadora técnica do Museu de História da Cidade de Barcelona em 1967 (BOE n.º 207, de 30 de agosto, pp. 12265). A nomeação municipal ocorreu em 11 de outubro (Gaceta de Barcelona, ​​​​31 de outubro, pp. 645-646). Embora já tivesse trabalhado anteriormente para o MUHBA, tendo em 1966 apresentado um catálogo de campanhas museológicas ao IX Congresso Nacional de Arqueologia, juntamente com as suas duas colegas no ano seguinte, Anna Maria Adroer e Joaquina Sol.

A sua obra historiográfica centrou-se, entre outros temas, na análise das guildas, dos mosteiros e do património régio. E, claro, a atividade, fundos e descobertas do próprio museu de Barcelona, ​​onde trabalhou por mais de trinta anos (CCBAE; Dialnet).

Ele faleceu em 29 de outubro de 2017 em Granollers.